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segunda-feira, 3 de março de 2014

EAD



1 - DESENHO  EDUCACIONAL  E  ELABORAÇÃO  DE  MATERIAL DIDÁTICO
As estruturas educacionais caminham em direção ao compartilhamento virtual cada vez mais diversificado e abrangente, – em diferentes modos de aplicabilidade e suas inúmeras variações -, diante da crescente tendência colaborativa, centralizada no aluno e tendo o professor como mediador, segundo Moran em Os Modelos Educacionais on-line e comunidades de aprendizagem.
Caminhamos para ter as cidades digitais, conectadas, o acesso podendo ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e com equipamentos acessíveis. Quanto mais acesso, mais necessidade de mediação, de pessoas que inspirem confiança e que sejam competentes para ajudar os alunos a encontrar os melhores lugares, os melhores autores e saber compreendê-los e incorporá-los à nossa realidade. Quanto mais conectada a sociedade, mais importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças, facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
A inovação tecnológica gera um impacto sociocultural cujos efeitos impõem grandes desafios e demandam uma ampla diversidade de questões e um bom tempo para serem superados, sobretudo no âmbito da educação assim como nos processos de ensino-aprendizagem.      

2 - EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE UM CURSO EAD
Coordenador do curso: elabora o Projeto Político Pedagógico e propõe o curso; negocia suas propostas com todos os demais desenvolvedores do curso; gerencia a implantação e execução do curso, de acordo com o PPP; define a agenda e promove reuniões periódicas com toda a equipe; acompanha a elaboração do material educacional junto ao designer instrucional e promove a interação entre os componentes da equipe; seleciona os professores especialistas, direciona o conteúdo, material didático e a condução das disciplinas; interage junto as diversas esferas de atuação e seus mecanismos direcionais e organizacionais, como: direção, design educacional (instrucional), administração do Moodle e coordenações - pedagógica, tecnológica, tutorial a distância etc.m
O PPP contempla: objetivos gerais e específicos; justificativas; ementa do curso acompanhada de bibliografia básica e complementar; descrições do modelo pedagógico. O conjunto dos dados essenciais estruturados no projeto formata a base do curso, a qual serão incorporadas contribuições que irão especificar o projeto final como sendo o resultado global de acordo com o trabalho coletivo da equipe multidisciplinar.  Portanto, a preparação de um curso EAD envolve múltiplas interfaces, uma série de possibilidades colaborativas em intervenções seqüenciais que acontecem junto a desenvolvedores de diferentes áreas de formação profissional.
A dinâmica da preparação de um curso EAD e sua estratégias envolve uma visão abrangente e integradora, onde a interação entre os diversos saberes demanda um grau de complexidade inerente ao trabalho desenvolvido.
Para melhor visualizar o processo bem como auxiliar na aplicação de estratégias e na busca de novas soluções é relevante a adoção de mapas conceituais como mecanismo de integração e interação.

                

ARQUITETURAS PEDAGÓGICAS E MEDIAÇÃO POR MEIO
DOS MATERIAIS DIDÁTICOS

O meu trabalho é desenvolvido junto a escola pública de ensino médio CEMSO/Brasília, no Projeto Potencial (síntese em Anexo) – preparatório de projetos interdisciplinares dos alunos para a Exposição de Ciências, Tecnologia e Cultura, - com contexto da ciência, saúde, postura socioambiental e sustentabilidade como Tema Gerador (TG) e envolve aulas práticas, experimentos de laboratório, escolhas de Temas Foco e professores mediadores, formação de grupos, testes de hipóteses e conclusões, negociações e compartilhamento, regras para participação, ítens de avaliação, divulgação.
O aluno dispõe de oportunidades diversificadas no âmbito do projeto e do PPP, desenvolvendo: conteúdos curriculares integrados a conhecimentos inter e multidisciplinares; etapas do método científico; atitude investigativa; autonomia, auto-estima e senso crítico; contribuição dos conhecimentos prévios e dos dons individuais, disciplina e criatividade; consciência pessoal, coletiva e planetária.
Pretendo diversificar e intensificar estratégias de sensibilização, motivação e autoaprendizagem como a utilização de wiki, para que os alunos construam páginas - contendo suas descobertas, imagens e demais conteúdos referentes aos seus respectivos projetos -, a exposição de banners referentes aos projetos anteriores, com fotos dos alunos atuando nos ambientes de trabalho e a seleção de vídeos interessantes, inclusive para estimular a criação de alternativas e instigar a produção de respostas diante da análise dos impactos positivos e negativos relacionados aos temas de interesse.

                
                             https://www.youtube.com/watch?v=rzj7kuF_Hqc






Arquitetura pedagógica: O desenvolvimento do projeto no todo segue a arquitetura de aprendizagem com base na exploração (investigação).
Mediação pedagógica: O projeto envolve fases seqüenciais e estrutura flexível diante de possíveis modificações e ampliações visando melhorias na seleção e no tratamento do material didático e afins.

Tratamento com base no tema: O trabalho pedagógico junto ao TG do projeto oferece múltiplas interfaces integradoras e cognitivas que ampliam a apropriação e a apreensão do conhecimento. O conteúdo recebe um tratamento significativo quando é envolvido por: estratégias motivadoras de entrada como experimentos, imagens, vídeos etc; estratégias integradoras de desenvolvimento como o ambiente do contexto interdisciplinar.

Tratamento com base na aprendizagem: A autoaprendizagem e a presença dos mediadores têm uma aplicabilidade crescente no cotidiano, na era das inovações tecnológicas e das mudanças rápidas. Devemos selecionar e explorar ferramentas que possibilitem a EaD, Wikis etc.O Jogo pedagógico acompanha o desenvolvimento do trabalho, no âmbito das regras das Fases Avaliativas de Evolução (FAE) e da Postura Socioambiental (PSA), cujas formatações são construídas coletivamente e aplicadas ao longo do projeto.

Tratamento com base na forma: Procuro atender as demandas gerais de programação visual e pretendo avançar neste tópico também. O visual espacial e cromático, nos ambientes físico e virtual, possui um grande potencial para cativar e envolver, tanto no tratamento expositivo-colaborativo da apresentação do projeto aos alunos, como da parte dos alunos, no desenvolvimento dos seus trabalhos e nas formas de divulgação dos seus projetos no evento da exposição ao público.                            
   






                  
Segue Anexo.

                C E N T R O    D E   E N S I N O   M É D I O   S E T O R   O E S T E
--------------------------P R O J E T O  P O T E N C I A L------------------                                                    CONTEXTO DA CIÊNCIA, SAÚDE, POSTURA SOCIOAMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
---------PREPARATÓRIO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES PARA A EXPOCEMSO--------
 E X P O C E M S O  2 0 1 3
 E X P O S I Ç Ã O  D E  C I Ê N C I A,  T E C N O L O G I A  E  C U L T U R A
TEMA GERADOR
QUALIDADE DE VIDA E SEUS MÚLTIPLOS ASPECTOS
                                                                              ALUSIVO A
SEMANA HISTÓRICA DE PROTESTOS NO BRASIL - SHPB
“DEMANDAS SOCIAIS”
SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2013 - SNCT
“CIÊNCIA, SAÚDE E ESPORTE”
2013  -  INTERNATIONAL YEAR OF WATER COORPORATION -  UNESCO / ONU
“COOPERAÇÃO PELA ÁGUA E SUSTENTABILIDADE”
  EXPOCEMSO 2013 - BRASÍLIA                      DATA: 22 / 11 / 2013 - 6ª FEIRA
 OBJETIVOS: Desenvolver e integrar conteúdos curriculares, temas interdisciplinares e procedimentos práticos; aplicar o método científico e a contextualização; viabilizar pesquisas, discussões e ações na construção do senso crítico; estimular o desenvolvimento integral, a autonomia positiva na busca de soluções criativas e a auto-estima; valorizar as múltiplas diversidades, o potencial individual e a contribuição pessoal para o bem coletivo, qualidade de vida e consciência planetária.                                       
METODOLOGIA: Trabalhos em grupos com temas escolhidos pelos alunos, seguindo cronograma de desempenho nas fases avaliativas de evolução (FAE) e na postura social e socioambiental (PSA) até a EXPOCEMSO; alunos devem escolher Professores Orientadores / mediadores para incentivarem o grupo; integrar aspectos ou contextos do tema gerador; pesquisar conteúdos de todos os componentes curriculares e relacionar com o tema foco; construir a parte prática; buscar apoio técnico e interações com familiares, profissionais ou empresas.              
AVALIAÇÃO: Desempenho na FAE e na PSA para a seleção do aluno e do projeto na Exposição / Feira; na EXPOCEMSO os alunos concorrem à pontuação dos Professores Avaliadores, em % que será repetida para todos os componentes curriculares na nota do 4º bimestre, que envolvem os itens de avaliação – 1.apresentação, 2.conteúdo, 3.criatividade, 4.organização, 5.postura socioambiental                                                     AGRADECIMENTOS À COMUNIDADE ESCOLAR  /  EXPOCEMSO 2013

EAD



FLEXIBILIZAÇÃO do processo de ensino-aprendizagem

PROVOCAÇÃO – A arte de ser feliz / Cecília Meireles
Olhando pela janela, em cada lugar ela via coisas interessantes que lhe tocavam o coração e sentia-se feliz. Quando fala para as pessoas sobre o que via e dos sentimentos agradáveis que lhes vinham a tona, uns dizem que não viam nada daquilo e que aquelas coisas não existiam ali, outros dizem que é preciso aprender para poder ver o que ela vê.
Todos nós temos um olhar singular, uma percepção diferenciada por mais que nos mostrem a mesma coisa. Os alunos percebem a visão do professor de forma diferente – uns apreendem os conhecimentos e vêem as coisas de um jeito parecido com o do professor, outros conseguem entender quando o professor segue outra linha de pensamento completamente diferente e outros ainda não conseguem entender. Para estes deve-se usar outra metodologia para ajudá-los a ver, do seu modo e a seu ritmo.     
Os avanços da psicopedagogia tem o objetivo de atender às diferentes necessidades individuais, como quanto aos meios e tempos de sensibilização, percepção e apreensão do conhecimento e aguçar a utilização de ferramentas inclusivas em processos flexíveis de ensino-aprendizagem .                      
DESENVOLVIMENTO HUMANO E O MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER
Cada um de nós tem um jeito próprio de se relacionar, de perceber, sentir, conhecer,  vivenciar, ensinar, aprender, - conceber os processos interativos onde apreendemos o mundo e o modificamos, – construir as pontes individuais entre o nosso microcosmo e as múltiplas possibilidades interventivas  no universo externo. Ensinar-aprender é diversificar os meios para contemplar os modos específicos de ser, e, sensibilizar os diferentes indivíduos, acionar e direcionar suas potencialidades à apreensão efetiva e aplicativa é uma tarefa complexa e desafiadora. 
       Educar exige uma postura sistêmica e transdisciplinar, uma didática que leve em consideração a multidimensionalidade dos processos, a multirreferencialidade, promover a pluralidade de espaços, tempo, e linguagens...( MORAES, 2008, p. 129).
No decorrer da vida, cada pessoa constrói uma estrutura existencial singular,  individualmente diferenciada e particularmente interdependente de uma rede de fatores socioculturais e ambientais influenciáveis. Segundo Bronfenbrenner, o ser humano é capaz de criar as ecologias nas quais vive e se desenvolve - exerce atividades, padrões de interação e papéis nos vários ambientes, contextos ou sistemas ecológicos a partir de cada microssistema em que está inserido.
Modelo bioecológico de Bronfenbrenner
                                                                                CRONOSSISTEMA


Cada microssistema é constituído por três elementos: as atividades, os padrões de interação (relações interpessoais) e os papéis. Um mesossistema é um sistema de microssistemas, composto por uma rede social formada pelas pessoas que interagem com aquela cujo desenvolvimento está sendo o foco referencial, a qual constitui o centro da rede. Os exossistemas influenciam e recebem influencia da pessoa, sendo que esta não participa diretamente – por exemplo, o ambiente de trabalho dos pais, que afetam a dinâmica familiar e as relações conjugais. O macrossistema constitui o contexto sociocultural no qual a pessoa em desenvolvimento está inserida, como as normatizações das leis, por exemplo, de trânsito, trabalhistas, regras de um condomínio, influências religiosas etc. O cronossistema envolve as influências no desenvolvimento da pessoa ao longo do tempo, mudanças e periodicidades.
As condições socioculturais e econômicas determinam direta ou indiretamente a natureza das atividades, dos padrões de interações e dos papéis exercidos ao longo da vida.  A pessoa vivencia inúmeros microssistemas como os ambientes familiar, escolar, profissional, comunitário etc. Enquanto criança, geralmente passa da creche para o jardim e depois para o ensino fundamental, quando não fica horas sozinha em casa ou com os irmãos, - todos sem o direito de estudar,- porque a escola é longe e não tem transporte ou por outros motivos. Na adolescência, muitos brasileiros deixam de estudar, dos quais poucos retomam os estudos mais tarde. Daqueles que cursam o ensino médio, muitos trabalham, outros fazem um curso técnico e/ou cursos de capacitação. Quem consegue continuar estudando, faz o curso superior, - bacharelado ou tecnológico – e a maioria também trabalha neste período e possuem família constituída
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MICROSSISTEMA ESCOLAR
Na escola, diversas atividades, padrões de interação e papéis são desempenhados de maneira que caracterizam o ambiente de ensino-aprendizagem. As partes constituintes do organismo educacional interagem e guardam peculiaridades essenciais do microssistema escolar. Diretores e coordenadores, alunos, professores, pais, auxiliares e parceiros da escola são os componentes da comunidade escolar e formam os subsistemas - cada um deles é identificado pelas respectivas intervenções,  observadas as espectativas que lhes competem.
Atividades sócio-educativas e persistentes, participação comprometida com os anseios psicopedagógicos e inclusivos e papéis compatíveis às demandas funcionais educacionais compõem o contexto geral de uma organização escolar, tendo atividades significativas exercidas pelas partes que a competem, como: promoção da difusão de idéias sobre as questões escolares, contemplando o debate democrático nas coordenações pedagógicas – diretores e coordenadores; comprometimento junto aos objetivos específicos e gerais do projeto político pedagógico da escola – professores; participação freqüente, observância da postura social e socioambiental e dos direitos e deveres – alunos; monitoramento de entrada dos alunos como atrasos, uniformes e informações gerais – auxiliares / portaria; apoio e patrocínios em diversos momentos e eventos da escola – parceiros.
       
AS NECESSIDADES HUMANAS E AS CRENÇAS NA AUTOEFICÁCIA
Promover a crença na auto-eficiência e na autorrealização fundamenta-se em planejar atividades de modo que os alunos possam escolher temas e procedimentos – inseridos num determinado contexto contendo objetivos e normas – ou tenham condições de realizar trabalhos por etapas em níveis crescentes de complexidade, testando hipóteses, e que trabalhem em grupos, onde possam discutir democraticamente assuntos relacionados direta ou indiretamente com o tema foco, respeitando as diferenças entre eles, contribuindo pessoalmente através da criatividade, aplicando seus dons e expondo suas preferências e opiniões para a construção coletiva em questão.
Permitir que cada aluno desempenhe o trabalho de acordo com seu próprio ritmo é outro tópico que deve ser contextualizado nas atividades. Reconhecer as necessidades humanas específicas do aluno contribui para levá-lo ao autoconhecimento, à auto-estima e autoconfiança, quesitos que atendem às condições necessárias para a autorrealização e autoeficácia diante das habilidades e competências trabalhadas.
Atuando em sala de aula e em ambientes virtuais, a afetividade, a cooperação e a diversificação contextualizada dos recursos, de acordo com a aplicação das respectivas tecnologias, são práticas geradoras de motivação, satisfação e inclusão, que numa ação conjunta, potencializam a apreensão efetiva de conhecimentos.

A AUTOESTIMA e seus componentes cognoscitivos, afetivos/avaliativos e comportamentais
Processos de ensino-aprendizagem integradores apresentam potencial significativo e dialógico, fatores que contribuem para a apreensão integral do conhecimento e do autoconhecimento. Ao vivenciarmos experiências reveladoras das nossas potencialidades trilhamos caminhos auto-construtores que revigoram nossa autoestima e impactam positivamente nossas atitudes.
Os componentes cognoscitivo, afetivo/avaliativo e comportamental envolvem contextos relacionados aos respectivos sentimentos de autoconceito, autoaceitação e autonomia, segundo Aragón e Diez (2004).
De acordo com a opinião de um pai – a autoestima está relacionada com o que pensamos sobre nós mesmos. Tem consciência de que fazer elogios e valorizar as atitudes positivas do filho no dia a dia, favorecem a motivação dele para seguir no bom caminho e que no momento de criticar as coisas erradas, o bom senso é importante para manter a autoestima para fazê-lo capaz de melhorar até corrigir a sua postura.
Segundo o pensamento de um professor – a autoestima revela a importância que a pessoa dá a si própria, se ela está com a autoestima baixa significa que não percebe o seu potencial e quando fica com autoestima elevada, passa a acreditar nela mesma, tem convicção da própria capacidade. Quando o professor critica grosseiramente o aluno, esta atitude interfere diretamente na sua autoestima e este sente-se incapaz de continuar tentando para fazer melhor. A crítica construtiva estimula a autoconfiança e favorece a capacidade de criação do aluno em busca dos objetivos.

DIMENSÕES HUMANAS
Os processos de ensino e aprendizagem caminham para a aplicação de recursos que contemplem, cada vez mais, a flexibilidade contextualizada às diferentes características humanas e suas individualidades, diante das múltiplas formas de saber viver, desde as nuances do sentir, de apreender, de expressar, de construir e de criar.
 Tracmé-Fabre (2006), nascemos para: descobrir; conhecer as leis da natureza; organizar; criar sentido; escolher; engajar-se e decidir; inovar, criar e imaginar; trocar e interagir; entrar em reciprocidade. Buscar mutuamente a concretização das nossas concepções criativas, enquanto professor e/ou aluno confirma reciprocidade,  confiança mútua e bem-estar, levando ao autoconhecimento e ao protagonismo. 

CRIATIVIDADE
Dos conceitos sobre as nossas experiências voltadas para o bem viver, DeMasi faz colocações sobre a natureza humana em seu livro Criatividade e Grupos Criativos, como, - as fontes de prazer são como sementes de felicidade: um bom perfume, uma música, um pôr do sol, a carícia da pessoa amada, um bom prato de comida, a cura de doenças, - nas vivências ao longo da vida, tanto no que nos faz falta de imediato quanto na busca da qualidade de vida duradoura. E, viver de uma forma prazerosa implica viver de forma criativa.
Das características da criatividade apontadas por DeMasi (2003, p.702-703) destaco A criatividade é doadora de paz. Quando buscamos uma maneira de restabelecer o corpo e a mente da estafa, nos aproximamos dos benefícios prazerosos de atividades criativas, que proporcionam encontros saudáveis com nós mesmos e com os outros.

PRODUTOS CRIATIVOS E CRIADORES
Desenvolvido pela empresa israelense Wiz Com Technologies e comercializado pela Positivo Informática, o tradutor pessoal portátil Quicktionary e suas novas versões, carregado com duas pilhas AAA,  na forma de uma caneta, escaneia, traduz e lê em voz alta um texto ou palavras. Ao se passar a ponta sobre o texto, digitaliza, processa e mostra na tela a tradução do inglês para o português, por exemplo. A versão TS da caneta tradutora possui novas funções, incluindo a pronúncia em áudio, e também, o usuário pode digitalizar para o dispositivo traduzir, e ainda, o consumidor pode agregar memória através de cards e outros aplicativos.

AUTOR 4
Lista de antídotos: valorizar as idéias novas e criativas; sempre tentar novas possibilidades; entender que os problemas podem estar relacionados com nosso trabalho/estudo; estar aberto para modificações; ter confiança que a direção vai aprovar; se não der certo valeu a tentativa; podemos tentar novamente, pois o nosso resultado pode ser diferente.

FORUM 4
Toda vez que o aluno demonstrar novas idéias, maneiras diferentes de resolver problemas, - a criatividade no trabalho, - devemos incentivar a sua iniciativa. Se o professor, ao contrário, reprovar a sua maneira de aprender, estará colocando uma barreira para este aluno, no processo ensino-aprendizagem, pois aquele aluno não tentará novamente buscar soluções próprias porque entenderá que suas propostas não serão aceitas e que ele próprio não tem valor. É um erro comum do professor  somente aceitar os resultados da maneira que ele explicou. Às vezes o aluno chega ao mesmo resultado de outra forma, se o professor não aceita, este desconsidera a criatividade do aluno, o que pode causar um grande estrago. Tenho um exemplo do meu filho que resolve os exercícios de matemática pulando algumas fases dos cálculos e chegando mais rapidamente ao mesmo resultado. Se o professor não aceitasse esse processo, ele perderia a sua forma criativa de fazer e talvez não fosse tão bem.  Portanto as barreiras podem ser minimizadas através do trabalho do professor, dando condições aos alunos de formularem suas próprias respostas.
Projeto: Apresentar aos alunos uma situação problema e deixar que eles formulem as suas próprias respostas. O professor deverá auxiliar para que não se desviem do tema central, orientar as discussões no grupo rumo aos questionamentos assertivos e no final considerar todas as contribuições pessoais para a composição coletiva da resposta. Posteriormente, no final do bimestre os grupos participam de um seminário sobre o tema e seus desdobramentos e contextos.

AUTOR 5
Na realização dos trabalhos didáticos ou de grupos de trabalhos por vezes nos deparamos com grupos que apresentam lideranças autoritárias e temos que usar estratégias para “furar o bloqueio”. Em outros grupos com dificuldades de se expressar e isto leva a uma situação de falta de consideração com os integrantes e radicalização dos líderes. Sempre que realizo trabalhos em grupo e reuniões de pessoas com interesses em comum, os melhores resultados foram alcançados com grupos colaborativos, portanto sem a escolha de um líder, no qual as responsabilidades são distribuídas entre todos os participantes.

PESQUISA 5
Entre as estratégias testadas por mim no processo ensino-aprendizagem a que mais surtiu efeito foi de trabalhar a autoestima dos alunos. Em um trabalho realizado na escola pública, me deparei com uma turma de aceleração; alunos com várias repetências e com defasagem idade-série. Tive que buscar os recursos possíveis e impossíveis para trabalhar com grupos tão heterogêneos. A metodologia de elevar a autoestima foi aplicada com sucesso, os alunos passaram a acreditar mais em si mesmos e realizar as atividades propostas. Foi fornecido tinta e eles mesmos realizaram a pintura do quadro negro, atividade que acharam interessante. Com a utilização de atividades lúdicas, conto de histórias relacionadas aos temas, os alunos desenvolveram a capacidade de ouvir, conseguindo assim o foco necessário para atenção nas atividades das aulas. Pouco tempo depois encontrei-os cursando o ensino médio.

AUTOR 6
Os trabalhos em grupos colaborativos e a elaboração de pesquisas deliberando para cada aluno um assunto específico, com apresentação ao final, fazendo com que o aluno tenha a devida participação. As atividades lúdicas também são muito utilizadas as quais são apresentadas em forma de brincadeira, passando posteriormente a um tema de pesquisa.
Mais utilizadas por mim: projetos interdisciplinares em grupos com temas escolhidos pelos alunos e realização de pesquisas e experiências práticas.
As que mais gostam: os alunos têm interesse especial por estes projetos, onde desenvolvem a parte prática, nas quais eles podem desenvolver os procedimentos,  testar suas hipóteses para chegarem aos resultados, processos que são compartilhados em exposições de ciência, tecnologia e cultura.

FÓRUM 5
Os papéis e funções desempenhados pelo tutor na mediação dos processos de ensino a distância devem unir à interatividade convidativa um conjunto de fatores como: crítica construtiva-afetividade-incentivo-reconhecimento-feedback-mensagens incentivadoras-flexibilidade que contribuam para manter a autoestima e efetivar a motivação ao cumprimento de tarefas e prazos, afim de abrir caminhos dialógicos rumo ao bom desempenho do aluno. Concomitantemente, o tutor deve informar sobre o desenvolvimento e o progresso de cada aluno etc.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Aluno que alega excesso de trabalho, curso “puxado” ou maior interação devem receber atenção especial compatível com cada questão, sendo que em todos os casos, o tutor deve estreitar a interatividade de saber mais sobre o aluno e criar mecanismos dialógicos potenciais para ajudar o aluno.

TRANSDISCIPLINARIDADE
A flexibilidade é um dom muito especial – a arte das artes – que remete às portas que se abrem, às descobertas e redescobertas, às múltiplas possibilidades que podemos experimentar numa construção coletiva, onde um também considera o outro para projetar e realizar o nós, incluindo suas inter-relações planetárias. Neste contexto a flexibilização é o ambiente fértil da transdisciplinaridade onde encontra-se a essência transdisciplinar, a qual liga as disciplinas e vai além de cada uma delas.
Na nossa atuação profissional os conceitos trans compõem a base capaz de potencializar as forças assertivas que convergem para os objetivos da construção individual e coletiva do conhecimento e suas múltiplas aplicabilidades.