REDES DE INTERFACES
A leitura do texto de Lévy As tecnologias
intelectuais enquanto redes de interfaces suscita reflexões em relação ao
processo de ensino-aprendizagem. Fazendo uma análise dos contextos na educação
ao longo do tempo vamos encontrar um sistema anterior à escrita no qual a
palavra era o meio de transmissão do conhecimento. Na sequência temos a escrita
sobre o papiro e depois o papel. A impressão gráfica facilitou a divulgação do
livro como ferramenta do processo de ensino-aprendizagem. Depois os meios
eletrônicos, a televisão, o videocassete, fones, walkman, o computador. Mudam
as interfaces mas não muda a essência da relação ensino-aprendizagem. O aluno
pode ser captado pela narração de contos e histórias, uma conexão entre as
interfaces e os módulos sensoriais ou cognitivos. Do passado a geração das TICs
e das inovações tecnológicas, a educação busca capturar, captar o aluno através
da utilização das interfaces disponíveis, - no contexto atual elas são o
teclado, o mouse, o modem, a tela, a linguagem binária etc -, envolvendo-o na
roda-viva da rede. Portanto a interface funciona como armadilha contextual,
capturando o aluno para um determinado conteúdo, objeto do propósito
educacional
PÓS/cad
4 – Autor 2 – Globalização e Educação
A integração global entre as
economias e sociedades, concomitante com a difusão de informações são
realidades que concretizam uma nova ordem contextual. A globalização
potencializa poderes a favor e contra o bem comum, movimentando assim, a
gigantesca máquina dos extremos e a Educação deve fazer jus ao inigualável potencial
crítico e transformador da ciência pedagógica, ao incorporar ferramentas
tecnológicas contemporâneas e avançar na abertura frente às inovações que
atendam aos múltiplos aspectos das demandas sócio-educacionais.
Técnicas passadas evoluíram
e modificaram o jeito de fazer as coisas, resultando assim, nas tecnologias, de
acordo com Freitas (2007), as quais são construídas com base na manifestação criativa
para resolver problemas, conforme Raposo (2006). Nos processos de ensino e
aprendizagem, novas TICs – inovações nas tecnologias da informação e da
comunicação – ampliam a compreensão do mundo e as possibilidades na busca por
respostas em diferentes áreas, mas sobretudo, que esteja integrada ao trabalho
pedagógico e suas práticas metodológicas com o objetivo de promover e valorizar
as contribuições pessoais na busca de soluções, segundo Fábio et al (2004).
Que as inovações
tecnológicas estejam a serviço da educação para maximizar o exercício da
criatividade, e igualmente, para ampliar a promoção de práticas criativas, do senso
crítico e da visão consciente. Neste contexto, o curso oferece melhores
oportunidades de ampliar a minha atuação profissional num contexto misto junto
ao ensino presencial e principalmente como tutora EaD no futuro.
No Projeto Potencial, eu
oriento grupos de alunos de ensino médio, em torno de seus projetos com temas livres
escolhidos por eles, os quais desenvolvem pesquisas e a parte prática, testam
hipóteses, buscam apoio técnico e selecionam tecnologias, seguindo cronograma
em fases de evolução até a Exposição/Feira de Ciências, Tecnologia e Cultura.
Faz parte desse processo um ambiente de pré-disposição para a prática de
valores como autonomia e contribuição pessoal, criatividade, método científico,
organização e postura socioambiental.
NOVOS MODELOS E A
NECESSIDADE DE APRENDER CONTINUAMENTE
As inovações tecnológicas vão aparecendo no decorrer do tempo,
mas existem escolas que continuam no mesmo estágio, repetindo o mesmo jeito de
fazer, as mesmas estratégias e a mesma forma de avaliar. A qualidade na
educação demanda novos olhares, sensibilidades renovadas, percepção
diversificada para desenvolver novos modelos e envolve a necessidade de
aprender continuamente, de acordo com José Manuel Moran, Aulas daqui a dez
anos.
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